segunda-feira, 4 de março de 2013

PASSAPORTE


A reflexão centra-se no conceito de Identidade (s), sobretudo na Identidade fragmentada, construída, adquirida, forjada, inventada, do homem contemporâneo, do cidadão crioulo/global. Denuncia a Identidade e limites da própria língua como veículo identitário. O passaporte como uma frame, um limite, um guia de circulação, limites, pertença, territorialidade. As discrepâncias entre as vivências geográficas e as pertenças históricas; quando o papel da burocracia na construção de barreiras, de fronteiras não só reais como mentais e simultaneamente, é a mesma burocracia que suprime as demarcações implícitas, inscritas em cada documento (por isso a manutenção e exibição nos trabalhos dos carimbos, vistos, autorização de residência, os prazos de renovação, prorrogação).







Este trabalho pode ser enquadrado dentro da ideia, e de uma certa leitura de identidades pós-coloniais, mas ultrapassando o binómio Portugal/Ex-colónias, proponho a extensão deste trabalho e desta reflexão para um espaço mais global.
Sendo eu Português e Cabo-verdiano de nacionalidade, este é também um trabalho de auto-retrato.

Identidade(s) no Limite de Abraão Vicente será a ocupação temporária do Bar Boaventura, na Rua da Praia 

Sem comentários:

Enviar um comentário